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26 de set. de 2011

Rock in Rio 2011: Greenwashing? Rockwashing.


Fonte: http://blogs.codecommunity.org/mindbending/a-piada-do-rock-in-rio/
Nesta última sexta-feira, 22 de setembro, teve início o que é considerado o maior evento de música do país – o Rock in Rio (RiR). Eu fui na última edição brasileira, em 2001 (fazia tempo que o evento não dava as caras por aqui né?), e realmente é muito louco! Dada as proporções do festival, 7 dias, público de mais de 700 mil pessoas, mais de 150 atrações, é certo que o festival será um sucesso (até porque os ingressos estão esgotados faz tempo). Mas, se as ações anunciadas no Plano de Sustentabilidade do Rock in Rio 2011 serão realmente cumpridas e se o RiR ainda é um evento de rock, isso são outras histórias... Mas como este é um blog sobre questões ambientais, vamos nos ater somente ao plano de sustentabilidade deste evento.

25 de set. de 2011

Alimentação e cidadania

Nos últimos dias li dois artigos que tratavam da questão alimentar, mas com objetivos diferentes, apesar de complementares.

Um deles tratava da associação entre aumento da renda e o perfil nutricional e o outro artigo em como nós enquanto consumidores, nos relacionamos com o alimento e com as questões sociais e ambientais que estão por trás do produto.



16 de set. de 2011

Transgênico no prato popular

Buemba!!! Como diria Macaco Simão, experimentem o mais novo alimento: o feijão transgênico.


Foi liberado pela Comissão Técnica de Biossegurança – CTNBio a produção e comercialização do feijão transgênico, para que assim toda a população brasileira, que tem no arroz o e feijão a manutenção do rodo cotidiano e a referência cultural possam experimentar a nova iguaria. O arroz será o próximo alvo.

14 de set. de 2011

Povos indígenas no Brasil

Enquanto alguns países desenvolvem sua política de valorização dos povos originários, outros retrocedem.

A comparação é feita em relação a aprovação pelo presidente do Peru, Ollanta Humala, da lei do direito à consulta prévia, que prevê a obrigatoriedade de consulta dos povos indígenas peruanos pelos investidores, frente ao descaso dado aos povos indígenas brasileiros, desconsiderados nas audiências públicas (que muito pouco tem de democráticas) e em sua territorialidade.

13 de set. de 2011

O mito moderno da natureza intocada permanece...

Mesmo que já estejamos vivendo o período da pós-modernidade, ainda mantemos parâmetros modernos concomitantemente. O livro Mito Moderno da Natureza intocada, de Diegues, que retrata os primórdios das áreas protegidas, ainda é muito atual em sua análise.

O livro apresenta a consolidação das primeiras unidades de conservação no mundo e como este modelo chegou ao Brasil, com características de conservação externas ao meio ambiente que existe aqui, ou seja, o tipo de unidade de conservação desenvolvida nos Estados Unidos e na Europa tinha como referência florestas que eram pouco habitadas, modelo que foi reproduzido no Brasil e em outros países, que possuem em suas matas grande variedade de comunidades tradicionais, indígenas, ribeirinhas, dentre outras tantas.

12 de set. de 2011

A mudança virá da coletividade

Após escrever o post Grito doExcluídos, acabei recebendo um artigo publicado na revista Carta Capital, por Matheus Pichonelli que, entre outros assuntos, questiona os protestos e movimentos vazios de posições políticas, mais especificamente o evento que ocorreu no 7 de setembro, no vão do Masp, em SP.


11 de set. de 2011

Grito dos excluídos

Como o próprio nome já diz, é um  movimento que acontece há 17 anos formado por grupos excluídos da sociedade em todos os ambítos, econômico, social, jurídico, agrário, ambiental...e ocorre sempre na semana da pátria, para mostrar que lutar pela pátria não é assistir aos desfiles militares apodrecidos e sair batendo no peito dizendo que ama seu país, com mostrou nossa miss Brasil 2011, mas reivindicar direitos, acesso, inclusão, qualidade de vida, respeito...Sem tocar no assunto da Independência, que poucos de nós temos, já que hoje ela está bem relacionada com o quanto de dinheiro você possui.Nesta 17º edição a pauta foi atrelar direitos do povos brasileiros as questões ambientais com o lema: “Pela vida grita a Terra...por direitos, todos nós!”. As manifestações acontecem em todo o país clamando por direitos universais e questões locais também, já que envolve a participação de diferentes movimentos sociais, cada qual com sua causa.

10 de set. de 2011

Crítica a economia solidária

Sobre o conceito e definições da economia solidária tratamos no post Economia solidária: tecnologia social para o desenvolvimento socioambiental, onde também apresentamos algumas ressalvas sobre este modelo.
A pesquisa de Rosangela Barbosa trata profundamente da questão em seu livro Economia solidária como política pública, apresentando as potencialidades utópicas de transformação social que a economia solidária possibilita, clarificada em diversos pontos.

9 de set. de 2011

Desastres naturais para além das mudanças cilmáticas

Fonte: www.aldeiagaulesa.net
Quando fenômenos naturais atingem áreas ou regiões habitadas pelo homem, causando-lhe danos, passam a se chamar desastres naturais. E sinto em tocar neste assunto justamente neste momento em que a grande mídia branda aos 4 ventos os números de atingidos pelas recentes enchentes e deslizamentos ocorridos, principalmente no estado de Santa Catarina, destacando os prejuízos econômicos para o turismo na região. No entanto, não é fácil engolir os argumentos dados como origem para tais desastres naturais.

Sem entrar muito no mérito de como a notícia é difundida na grande mídia, com os repórteres transmitindo o número de vítimas como se estivessem numa competição de quem grita o maior número primeiro, nitidamente de cunho sensacionalista e parcial, os mesmos apontam como causa dos desastres as tais famigeradas mudanças climáticas, de forma que acabam mais desinformando do que informando.

8 de set. de 2011

O que esperar da Rio+20?

Para mim, o mesmo, nada. Não é uma questão de ser cética, mas realista.
Os eventos Rio+ qualquer coisa acontecem de tempos em tempos para discutir ações conjuntas entre os países no que tange as questões ambientais que envolvem todo o planeta.
O primeiro destes eventos foi a Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Eco-92. Os seguintes, Rio+10 e Rio+15, além de acrescentar novas ações e propostas, fizeram um balanço geral do que foi feito, o que deu certo ou não e o que nem mesmo foi tentado e, neste último grupo, está a maioria das deliberações do evento anterior. Na Eco-92 o foco foi os acordos globais para diminuição das emissões de carbono e atualmente é o aclamado (palmas para ele...) desenvolvimento sustentável, vinculado ao incentivo a energias limpas para o combate ao aquecimento global.

5 de set. de 2011

Sistema de gestão ambiental ISO 14001

Em um post anterior (Sustentabilidade: algumas ferramentas para empresas) elencamos algumas das ferramentas mais utilizadas por indústrias, instituições públicas e do terceiro setor para a prática da sustentabilidade. Neste, dando continuidade a série, iniciaremos apresentando a norma internacional ISO 14001, a qual define os requisitos para estabelecer,  implementar, manter e aprimorar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

A norma ISO 14001, em sua atual versão brasileira do ano de 2004, foi elaborada no Comitê de Gestão Ambiental da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-38) pela Comissão de Estudo de Gestão Ambiental (CE-38:001.01). É uma norma técnica auditável, certificável e que aplica-se a organizações de todos os portes, áreas de atuação e localização geográfica. Pertence a uma família de normas que abrangem, além do tema da gestão ambiental, também: auditorias na área de meio ambiente; rotulagem ambiental; avaliação do desempenho ambiental; análise de ciclo de vida; definições e conceitos; integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos; comunicação ambiental e; mudanças climáticas.

4 de set. de 2011

Imagem e responsabilidade empresarial

Retomando o assunto do último post: Barretos e seus apoiadores, agora a partir da sustentabilidade empresarial, temos que a imagem que determinada empresa ou corporação transmite hoje esta relacionado não somente ao produto, ao marketing a ela associado, mas também as atitudes e comportamentos das mesmas.Neste caso, a credibilidade das empresas está também relacionada ao grau de responsabilidade e comprometimento que assumem diante dos problemas sociais e ambientais, sendo que estes podem ou não estar relacionados a ela direta ou indiretamente.

3 de set. de 2011

Barretos e seus apoiadores

A ideia deste post veio com o anúncio das empresas que apóiam e financiam o Rodeio de Barretos. São elas:


Neste caso, também podemos entender que aceitam a forma como a festa é organizada e seus objetivos e o mesmo se sucede aqueles que visitam o evento, legitimando as sucessivas denúncias de maus tratos aos animais.

Em contrapartida, Os Independentes, grupo que organiza a festa de peão, mantém um centro de estudos de comportamento animal – ECOA e, afirmou em 2010 a UOL notícias, que possuem 100% de bons tratos aos animais.

2 de set. de 2011

Energia para um mundo sustentável: hidrelétricas

Fonte: sosriosdobrasil.blogspot.com
Este é o segundo artigo da série “Energia para um mundo sustentável”. No primeiro artigo tratamos da questão dos combustíveis fósseis. Neste, discutimos os malefícios e benefícios socioambientais relativos a geração de energia elétrica por meio das hidrelétricas.

Nas hidrelétricas, a energia potencial da água armazenada no lago a montante da barragem é transformada em energia cinética através da condução da água por tubulações que por sua vez movimentam enormes turbinas geradoras de energia elétrica.

1 de set. de 2011

Agroecologia e segurança alimentar

Muito se diz da necessidade do aumento da área agrícola e do incremento de produtos químicos e tecnologias no campo para suprir a demanda por alimento dentro das taxas de crescimento populacional do mundo.
Muito se pesquisa e é divulgado sobre estes novos produtos químicos e tecnologias, que prometem aumentos incríveis na produção comercial e nos lucros obtidos, já que, além de garantir retorno com a produção agrícola, também é possível diminuir os custos com mão-de-obra e com as perdas naturais ocasionadas por fenômenos climáticos, principalmente.
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