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29 de jul. de 2011

Monoculturas da Mente

Neste artigo, tentarei mostrar uma das facetas da atual crise ecológica. Esta faceta diz respeito a concepção ideológica utilizada para legitimar a dominação econômica, social e política de diversos povos e culturas e perpassa por questões das formas de saber e poder hegemônicos do sistema capitalista.

27 de jul. de 2011

Reforma agrária e segurança alimentar

O acesso a alimentação balanceada e de qualidade é fundamental para a sobrevivência e qualidade de vida de qualquer ser humano, esta informação é sabida há tempos e garantida, nos termos da lei, pela constituição federal.

No entanto, a logística desta garantia ainda não foi consolidada, apesar de seu tratamento no campo científico e das políticas governamentais. Para as ciências da saúde a questão envolve aspectos relacionados a qualidade de vida dos indivíduos e da alimentação, já as ciências econômicas relacionam a seguridade alimentar com as novas teorias neomalthusianas, as ciências agronômicas assuntam para a tecnologia envolvida no campo e os teóricos do desenvolvimento rural tratam com uma questão de produção e distribuição de alimentos. Já as políticas governamentais se restringem a medidas mitigatórias com programas como o Fome Zero que, salvo seu objetivo de distribuição de renda e alimentos para aqueles brasileiros em situação de extrema miséria, é ainda uma política populista compensatória e sem qualquer objetivo claro e factual de mudança social.

25 de jul. de 2011

Economia Ecológica: definição e potencialidades

A atual crise ecológica tem levado alguns seguimentos do movimento ambiental a questionar os paradigmas teóricos que fornecem as bases e legitimam o modus operandi da economia, inclusive na sua fase atual (e ao meu ver, a mais cruel) conhecida como neoliberal. A visão de mundo mecanicista e cartesiana, que ainda compartilhamos, constitui o arcabouço de valores no qual se construiu a teoria econômica vigente, que baniu o ambiente de seus modelos de compreensão da realidade, o que, por sua vez, acarretou nos processos de destruição e degradação ecológica e social que presenciamos em nosso dia-a-dia.Conforme foi se ampliando a percepção desta crise, a partir dos anos 1970, com o início da discussão em torno da temática ambiental, configurou-se um conceito de desenvolvimento sustentável, que reintegra os potenciais da natureza, as externalidade sociais, os saberes subjugados e a complexidade do mundo, que foram e são negados pela racionalidade mecanicista, simplificadora, unidimensional e fragmentadora que conduziu o processo de modernização.

23 de jul. de 2011

Educação ambiental crítica

Como resultado de um processo de refutação da primeira educação ambiental (conhecida como educação ambiental conservadora), desenvolvida no Brasil com mediações de governos militares sucessivos, a educação ambiental como um todo se reorganizou repensando a capacidade transformadora da realidade dissociada do conservador jogo de poderes dominante.

21 de jul. de 2011

Proteção ambiental para os pobres

A proteção para os pobres de que falo é denominada justiça ambiental, na verdade, antes de proteção, ainda é um grito de agonia já que pouco tem sido feito no sentido de resguardar a qualidade de vida dessa parcela social.

O termo justiça ambiental foi cunhado em contraponto a injustiça ambiental que os grupos desprotegidos socialmente em termos jurídicos e distantes das parcelas decisórias sofrem a respeito das condições ambientais negativas a que ficam sujeitos, devido principalmente a práticas produtivas capitalistas, assim a justiça ambiental é um movimento que tem como fundamento questionar  a imposição desproporcional de riscos ambientais a que estão colocadas estas populações, muitas vezes sem nenhum conhecimento dos riscos que sofrem e também assegurar o amplo acesso a informação a que tem direito, bem como garantir a organização social desses grupos.
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