Neste post
apresentarei os conceitos básicos do The Natural Step (TNS). Trata-se de um
guia que apresenta as condições fundamentais para uma sociedade sustentável e
um conjunto prático de critérios de planejamento que podem ser usados para
orientar organizações (sociais, públicas ou privadas) para
o alcance da sustentabilidade.
A instituição foi criada na Suécia em 1989 por um médico oncologista chamado Karl-Henrik Robert, em resposta às crescentes preocupações com problemas de saúde pública decorrentes do aumento de toxinas no ambiente, das práticas atuais de utilização de recursos naturais e da necessidade de medidas efetivas e de consenso geral.
A filosofia do TNS entende que os nossos atuais problemas são sistêmicos e estão interligados entre os complexos econômicos, sociais e ambientais. Inclusive, propõe uma visão para além do Triple Botton Line, de forma que entende que o subsistema econômico está inserido dentro do subsistema social e este por sua vez inserido dentro do sistema ambiental. Tanto que como prática, o TNS não realiza a análise para a sustentabilidade nos níveis independentes, pois acredita que a análise do sistema vai além das 3 instâncias juntas.
A estrutura de referência do TNS possui 3 componentes básicos:
1. O fúnil é uma metáfora para ajudar a visualizar o atual contexto de degradação ambiental que vivenciamos. As paredes do funil representam o sistemático aumento da demanda e pressão de nossa sociedade sobre os recursos e serviços dos ecossistemas ao mesmo tempo que diminui gradativamente a capacidade dos ecossistemas em prover estes mesmos recursos e serviços, as restrições legais, a pressão social e as tensões resultantes da injustiça ambiental;
A instituição foi criada na Suécia em 1989 por um médico oncologista chamado Karl-Henrik Robert, em resposta às crescentes preocupações com problemas de saúde pública decorrentes do aumento de toxinas no ambiente, das práticas atuais de utilização de recursos naturais e da necessidade de medidas efetivas e de consenso geral.
A filosofia do TNS entende que os nossos atuais problemas são sistêmicos e estão interligados entre os complexos econômicos, sociais e ambientais. Inclusive, propõe uma visão para além do Triple Botton Line, de forma que entende que o subsistema econômico está inserido dentro do subsistema social e este por sua vez inserido dentro do sistema ambiental. Tanto que como prática, o TNS não realiza a análise para a sustentabilidade nos níveis independentes, pois acredita que a análise do sistema vai além das 3 instâncias juntas.
A estrutura de referência do TNS possui 3 componentes básicos:
1. O fúnil é uma metáfora para ajudar a visualizar o atual contexto de degradação ambiental que vivenciamos. As paredes do funil representam o sistemático aumento da demanda e pressão de nossa sociedade sobre os recursos e serviços dos ecossistemas ao mesmo tempo que diminui gradativamente a capacidade dos ecossistemas em prover estes mesmos recursos e serviços, as restrições legais, a pressão social e as tensões resultantes da injustiça ambiental;
2. Para atuar nos problemas raízes da atual insustentabilidade, é preciso entender as leis básicas que governam os sistemas naturais. A compreensão dessas levou a delimitação do que é chamada “Quatro Princípios para a Sustentabilidade”, que rege que na sociedade sustentável a natureza não está sujeita a aumentos sistemáticos...
- Da concentração de substâncias extraídas da crosta terrestre;
- Da concentração de substâncias produzidas pela sociedade;
- Da degradação dos meios físicos; e que na sociedade...
- As pessoas não estão sujeitas a condições que sistematicamente minam sua capacidade de satisfazer suas necessidades.
- Awareness (conscientização): esta etapa envolve a compreensão da sustentabilidade e o compartilhamento do senso de propósito entre todos os participantes do processo;
- Baseline analysis (mapeamento básico): compreende o olhar para a situação atual da organização visando compreender o contexto social, economico, ambiental e cultural no qual serão propostas as ações de mudança;
- Compelling the vision (criando uma visão clara e convincente): nesta etapa cria-se a imagem futura da organização, livre e criativa, e se esta imagem e as decisões decorrentes estão alinhadas com os princípios para a sustentabilidade;
- Down to action (mãos à obra): esta etapa envolve a criação de um mapa contendo o plano que fará a ligação entre onde estamos e onde queremos estar. Ou seja, cria a ligação da situação atual com aquela imagem futura criada.
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