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20 de abr. de 2012

2º Manifestação antivivissecção e experimentação animal - Indignação e informação


Acontecerá agora no dia 28 de abril, as 15 horas a 2º manifestação antivivissecção e experimentação animal, ou seja, a utilização de animais na pesquisa ou na educação para criação, pesquisa, formulação de medicamentos, testes em cosméticos, dentre outras “utilidades”. O manifesto foi idealizado pelo grupo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais e WEEAC – World Event to End Animal Cruelty.

O evento está programado para acontecer em todas as capitais e em alguns municípios brasileiros e no exterior, saiba se vai acontecer em sua cidade ou organize uma ação coletiva! O importante é que a ação possa apresentar as principais formas de testes e experimentações usadas hoje, as alternativas e as empresas e universidades que ainda fazem uso da vivissecção e experimentação animal, dando visibilidade a questão e informando a população que existem alternativas.


Para o grupo organizador, uma das principais motivações para o manifesto é expor a falácia do discurso utilizado pela ciência ao afirmar que os experimentos em animais são necessários para a segurança dos seres humanos, posto que os procedimentos não garantem a segurança para a sociedade e nem apontam caminhos precisos, do ponto de vista científico.

 “É grande o número de drogas aprovadas que são recolhidas das prateleiras no prazo de um ano após sua colocação no mercado. O motivo deste recolhimento é a detecção de efeitos colaterais na população humana, efeitos estes que não haviam sido detectados em testes em animais”, afirma o biólogo Sérgio Greif, autor do livro A verdade face da experimentação animal: a sua saúde em perigo.

Soma-se ao fato de ser associada expectativa de vida com desenvolvimento de medicamentos e tratamentos que dispomos atualmente, sem passar pelo crivo crítico que condições adequadas de saneamento básico, moradia e segurança alimentar atuam diretamente sobre a qualidade de vida.

A vivissecção e experimentação animal não está reduzida aos laboratórios farmacêuticos, ela acontece também acontece em faculdades de medicina, veterinária, enfermagem, odontologia, dentre outras com cunho educativo.

Na Europa e nos Estados Unidos muitas faculdades de medicina já utilizam procedimentos substitutos, inclusive Harvard, desvinculando assim a qualidade de educação com práticas cruéis de ensino. Já na Inglaterra e alemanha, a utilização de animais para fins educativo foi abolida e é proibida por lei em toda a Grã-Bretanha.

A lei de Objeção de consciência está aí para que estudantes não se sujeitem mais a estes procedimentos degradantes, o que permite, por lei que ninguém faça nada que seja contra suas crenças e posições políticas e/ou religiosas, no entanto, o número de estudantes que objetam ainda é pequeno e compreensível se considerarmos as pressões acadêmicas e sociais de quem questiona o status quo, já que coloca em debate práticas estabelecidas e a liberdade acadêmica. A objeção de consciência também apresenta-se como um ato de democracia e do grau de consciência social de um país.

"O estudante que se recusa a participar de atividade que parece ser ou é cruel aos animais deve ser encorajado e não desestimulado. Compaixão é muito mais difícil de se ensinar do que anatomia." Neal D. Barnard, MD - Psiquiatra, 1995.

Para quem quiser saber mais sobre antivivisecção e experimentação animal, já escrevemos sobre isso no post: Bracvam: contra a vivissecçção e dissecação e foram produzidos alguns vídeos para apresentar melhor o debate, não deixe de assistir para se posicionar!

Um comentário:

norah disse...

Obrigada, amigos, pela divulgação!