Acontecerá agora no dia 28 de
abril, as 15 horas a 2º manifestação antivivissecção e experimentação animal,
ou seja, a utilização de animais na pesquisa ou na educação para criação,
pesquisa, formulação de medicamentos, testes em cosméticos, dentre outras “utilidades”.
O manifesto foi idealizado pelo grupo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais e
WEEAC – World Event to End Animal Cruelty.
O evento está programado para
acontecer em todas as capitais e em alguns municípios brasileiros e no exterior,
saiba se vai acontecer em sua cidade ou organize uma ação coletiva! O importante
é que a ação possa apresentar as principais formas de testes e experimentações
usadas hoje, as alternativas e as empresas e universidades que ainda fazem uso
da vivissecção e experimentação animal, dando visibilidade a questão e
informando a população que existem alternativas.
Para o grupo organizador, uma das
principais motivações para o manifesto é expor a falácia do discurso utilizado
pela ciência ao afirmar que os experimentos em animais são necessários para a
segurança dos seres humanos, posto que os procedimentos não garantem a
segurança para a sociedade e nem apontam caminhos precisos, do ponto de vista
científico.
“É grande o número de drogas
aprovadas que são recolhidas das prateleiras no prazo de um ano após sua
colocação no mercado. O motivo deste recolhimento é a detecção de efeitos
colaterais na população humana, efeitos estes que não haviam sido detectados em
testes em animais”, afirma o biólogo Sérgio
Greif, autor do livro A verdade face da experimentação animal: a sua saúde em
perigo.
Soma-se ao fato de
ser associada expectativa de vida com desenvolvimento de medicamentos e
tratamentos que dispomos atualmente, sem passar pelo crivo crítico que
condições adequadas de saneamento básico, moradia e segurança alimentar atuam
diretamente sobre a qualidade de vida.
A vivissecção e experimentação
animal não está reduzida aos laboratórios farmacêuticos, ela acontece também
acontece em faculdades de medicina, veterinária, enfermagem, odontologia,
dentre outras com cunho educativo.
Na Europa e nos Estados Unidos
muitas faculdades de medicina já utilizam procedimentos substitutos, inclusive
Harvard, desvinculando assim a qualidade de educação com práticas cruéis de ensino.
Já na Inglaterra e alemanha, a utilização de animais para fins educativo foi abolida
e é proibida por lei em toda a Grã-Bretanha.
A lei de Objeção de consciência
está aí para que estudantes não se sujeitem mais a estes procedimentos
degradantes, o que permite, por lei que ninguém faça nada que seja contra suas
crenças e posições políticas e/ou religiosas, no entanto, o número de
estudantes que objetam ainda é pequeno e compreensível se considerarmos as
pressões acadêmicas e sociais de quem questiona o status quo, já que coloca em debate práticas estabelecidas e a
liberdade acadêmica. A objeção de consciência também apresenta-se como um ato
de democracia e do grau de consciência social de um país.
"O estudante que
se recusa a participar de atividade que parece ser ou é cruel aos animais deve
ser encorajado e não desestimulado. Compaixão é muito mais difícil de se
ensinar do que anatomia." Neal D. Barnard, MD
- Psiquiatra, 1995.
Para quem quiser saber mais sobre
antivivisecção e experimentação animal, já escrevemos sobre isso no post: Bracvam: contra a vivissecçção e dissecação e foram produzidos alguns vídeos para
apresentar melhor o debate, não deixe de assistir para se posicionar!
Um comentário:
Obrigada, amigos, pela divulgação!
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